1. 1.1 O que são dados de investigação?

No contexto do RCAAP, consideram-se dados de investigação científica “todos e quaisquer dados de investigação que sejam produto direto ou indireto do processo de investigação científica e por isso necessários para a validação de resultados científicos”.
 
Segundo esta concordata os dados de investigação são definidos como as evidências que sustentam a resposta à pergunta de investigação e podem ser usados para validar os resultados, independentemente de sua forma (por exemplo: impressa, digital ou física).
 
Os dados de investigação podem ser de natureza quantitativa ou qualitativa e podem ser recolhidos pelos investigadores no decorrer do seu trabalho através de diversas formas, como por exemplo: experimentação, observação, modelagem, entrevista, etc., ou resultar de evidências existentes.
 
Os dados podem ser brutos ou primários, obtidos diretamente de medições ou entrevistas áudio/vídeo sem edição ou secundários, resultantes da interpretação dos dados primários.
Mais informações aqui.
 

2. 1.2 O que é a Gestão de Dados de Investigação?

A Gestão de Dados de Investigação é um termo que integra a forma como os dados de investigação são organizados, estruturados, armazenados e protegidos durante o decorrer de um projeto de investigação e após o seu término.

3. 1.2 O que é a Gestão de Dados de Investigação?

A Gestão de Dados de Investigação é um termo que integra a forma como os dados de investigação são organizados, estruturados, armazenados e protegidos durante o decorrer de um projeto de investigação e após o seu término.

4. Ao fornecer informação incorreta sobre uma fonte utilizada, incorre-se em plágio?

Sim, uma vez que fornecer informação incorreta impede a localização da fonte, pelo que não será possível atribuir os devidos créditos ao autor original.

5. As más práticas de investigação são puníveis no contexto académico?

Apesar de nem todas as instituições de ensino académico possuirem regulamentos específicos, existe em todas sem exceção, a preocupação da integridade. Para além disso, e em termos gerais, as más práticas são mal vistas entre os pares e na comunidade científica, correspondendo muitas vezes a situações de descrédito do trabalho realizado e, por inerência, do seu autor. 

6. Como escolher a norma ou estilo a usar num trabalho científico?

A norma para a referenciação bibliográfica depende do contexto no qual o trabalho irá ser divulgado; caso de trate de um artigo a publicar numa revista científica, é conveniente conhecer a norma preconizada pelo editor; no caso de trabalhos académicos, poderá depender da área de conhecimento, pelo que o contacto com o orientador ou professor da unidade curricular poder ser vantajoso. Em qualquer caso, adotada uma norma, a consistência na sua utilização é fundamental.

7. Existem critérios de avaliação comuns aos recursos de informação online e impressos?

Sim, existem. O objetivo, a autoridade, a cobertura, a objetividade, a fiabilidade/veracidade/exatidão e a atualidade são critérios aplicáveis a ambos os tipos de informação.

8. Face ao volume de documentos publicados atualmente, como ser seletivo na leitura?

A premissa essencial é saber exatamente a informação que se procura. De seguida, deve-se identificar a pertinência da leitura para o tema, lendo o resumo ou o índice do trabalho. 

9. O que significa escrever bem, em Ciência?

Escrever bem, em contexto científico, significa ser preciso, claro e pertinente. A escrita deve ser fluente, direta, simples, formal, organizada e relevante.

10. Porquê devemos avaliar a informação?

A Ciência é uma construção que utiliza informação de qualidade devidamente validada. A avaliação da informação permite comprovar a sua veracidade e a adequação ao objeto de estudo.

11. Quais os valores da integridade académica?

Os valores essenciais da integridade académica incluem a exatião, a honestidade, a justica; a responsabilidade e o respeito.

12. Quais são as principais características da escrita científica?

As principais características da escrita científica são a clareza, a precisão e a estrutura lógica.

13. Qual a importância de citar outros autores?

O texto científico é intertextual, pelo que citar outros autores releva adequação a esta premissa, demonstrando que se teve em consideração, para afirmar ou infirmar, as ideias de outros; assim, trata-se de um enriquecimento da produção científica que para além do mais evita a repetição desnecessária.

14. Qual a relevância de tomar notas durante o processo de leitura?

Tomar notas é essenicial quando se lê criticamente um texto porque permite a análise e utilização posterior do seu conteúdo.

15. Que critérios aplicar para selecionar informação na web?

Os nove critérios essenciais aos quais se deve dar particular atenção são autoria ou autoridade, validade ou atualidade, finalidade ou objetivo, rigor, consistência, objetividade, desenho, relevância, suficiência.

16. Que etapas seguir na escrita científica?

Para escrever com sucesso devem seguir-se as seguintes etapas: ler; planear; escrever e reescrever; rever; obter feedback.

17. Que passos seguir para construir uma boa argumentação?

Deve-se refletir sobre a mensagem que se pretende transmitir, construir através de frases claras e simples as premissas da ideia a defender e, a parir dessas premissas, elaborar conclusões e demonstrar quais as evidências de base.  

18. Que recursos de informação podem encontrar-se na Biblioteca do Iscte?

A Biblioteca do Iscte possui um conjunto muito vasto de recursos, quer em formato impresso quer em formato eletrónico, pesquisáveis a partir do seu Catálogo, do Repositório Iscte e de outros recursos. Possui também bases de dados de informação científica acessíveis através da rede Iscte (ou VPN). 

19. Toda a informação é científica?

Não, para que a informação seja considerada científica o seu processo de criação tem de ser baseado no método científico, bem como ser sistematizada e disseminada dando origem a nova informação com características semelhantes.

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